D) Podcast vídeo identitário

D) Podcast "Aquilo que sou"

Título: “Aquilo que sou”
Duração: 1.04 min.
Data de criação: 2010-05-15
Direcção e produção: Carina Machado
Música:” As i am” de Alicia Keys
Programa e efeitos: Windows Movie Maker


Sinopse:

Ainda ia o ano de 1988 no seu início , quando ao nono dia do mês de Fevereiro, quando no Hospital de Guimarães, nasceu um pequeno ser, reduzido no seu tamanho mas com uma vontade enorme de viver. Foi-lhe atribuido o nome Carina Manuela da Silva Machado para a distinguir dos outros seres. Esse ser cresceu sempre no seio da sua família, sempre com uma educação sóbria e bem estruturada. Todo esse crescimento foi acompanhado de um desenvolvimento intelectual e cognitivo, fruto também da sua formação escolar. Esse desenvolvimento permitiu então a essa, agora jovem, conseguir um espírito crítico e interventivo, sempre em busca do seu sonho_ formar-se como Técnica superior de educação, entrando, para esse efeito, no curso de Educação da Universidade do Minho, mas nunca esquecendo todo aquilo que adora e que fizeram dela aquilo que é hoje.


Reflexao

A pequena reflexão que eu faço desta actividade, em relação aos pontos positivos:
 Foi tentar me apresentar com uma duração limitada (1:00) tentado colocar tudo aquilo que mais me identifico e que me identifica;
 Aprofundei os meus conhecimentos sobre o Windows Movie Maker;


Em relação aos pontos negativos:
 Foi a limitação do tempo para desenvolver um podcast, dificuldade essa que infelizmente não foi concretizada;
 A impossibilidade de integrar mais momentos que fizeram e fazem parte da construção da minha personalidade;

A reflexão que eu faço desta actividade é que inicialmente não sabia como me apresentar num só minuto, as ideias foram surgindo mas todas elas demoravam mais de um minuto. Comecei a desanimar e foi falando com os meus companheiros de turma, que foram contando as suas ideias, mas mesmo eles não sabiam muito bem como colocar em prática as suas ideias. Depois tive a ideia de me apresentar atraves das recordações fotograficas. E assim, comecei a colocar em execução a minha actividade. A actividade foi muito positiva.

Ficha do guião gráfico do video:

D) Podcast "Jovem para Sempre"

Ficha Tecnica:

Titulo: "Jovem para Sempre"
Duração: 1.01min.
Direcção: Andreia Pereira
Produção : Andreia Pereira
Música : Youth Group - Forever Young (the real one)
Programa : windows Movie Maker
Efeitos: windows Movie Maker

Sinopse:

Ao começar o trigésimo dia do mês de Junho de mil novecentos e noventa, aconteceu um episodio inesquecível para uma família inteira. Ora nascia a primeira filha, a primeira neta, a primeira sobrinha e até mesmo a primeira bisneta, ou seja, a alegria raiava na pequena freguesia de Oliveira. Provavelmente, foi por ser tão acarinhada por todos que aquela menina se tornou a pessoa que é hoje, uma pessoa sensível, amorosa, carinhosa, uma pessoa que gosta de partilhar o que tem e o que sabe com todas as pessoas que conhece e muitas vezes até com quem não conhece. Por ser uma pessoa tão sociável é por isso que frequenta um rancho, um grupo de jovens, que faz voluntariado, bom faz muita coisa, tanta coisa que ás vezes os dias deveriam de ter 48 horas e não 24 horas.

Reflexão:

As dificuldades que eu encontrei ao fazer este fime, foi logo no inicio quando a docente nos disse que tinhamos que fazer um filme sobre nós. De seguida o outro obstáculo que me surgiu foi como fazer um filme em apenas um minuto.

As vantagens são imensas visto que aprendemos a trabalhar com certos programas, certas ferramentas, que por vezes nem sabemos que elas existem.

Como podemos ver este trabalho que acabei de fazer traz mais vantagens que desvantagens.

D) Podcast "Um pouco sobre mim..."

Autora: Silvana Vieira

.:Guião:.

.:Ficha Técnica:.

Titulo: “Um pouco de mim…”
Duração: 1:09
Direcção: Silvana Vieira
Produção: Silvana Vieira
Música: Far away - Nickelback
Programa: Windows Movie Maker
Efeitos: Windows Movie Maker

.:Sinopse:.

Este pequeno filme de um minuto intitulado “Um pouco sobre mim” mostra um pouco de mim, mostra algumas pessoas que fazem parte da minha vida e a marcam de forma diferente, que contribuíram para eu ser o que sou hoje e ainda continuam a contribuir, para eu tentar ser sempre melhor. Infelizmente não deu para pôr toda a gente que faz parte da minha vida.

.:Reflexão.:

Elaborar este filme sobre mim foi um desafio interessante, ao inicio tive um bocado de dificuldade em escolher como fazer o filme, acabei por escolher o programa Windows Movie Maker, depois de ter escolhido o programa a dificuldade foi seleccionar as fotografias a colocar no filme e como iria fazê-lo, depois lá consegui elaborar um filme para apresentar à turma.

Os aspectos positivos da elaboração deste filme foram:

• O desafio de falar/mostrar um pouco sobre mim, de uma forma original;
• Visualizar/rever algumas fotografias que já estavam esquecidas;

Os aspectos negativos foram:

• Alguma dificuldade encontrada na selecção das fotografias e a escolha do programa “roubou-me” muito tempo o que fez com que não me dedicasse ao filme como gostaria;

D) Podcast "O livro da minha vida"

Autor: Luís da Eira.

.: Ficha Técnica :.

Título: O livro da minha Vida.
Duração: 1:09.
Ano de lançamento: 2010
Site oficial: http://www.youtube.com/watch?v=pfuJqjJCAdQ
Direcção: Luís da Eira.
Produção: Luís da Eira.
Música: Book of my life - Sting.
Programa: Windows Movie Maker.
Efeitos: Windows Movie Maker.


.: Sinopse :.

Em 1991, uma vida, entre outras aparece no mundo. Mais tarde, essa vida foi baptizada de Luís Emanuel Pereira da Eira. Aproximadamente 18 anos mais tarde, Luís Eira procura mostrar que o seu desenvolvimento até a actualidade não seria possível, sem a presença de outras vidas que de formas distintas marcaram a sua vida, apercebendo-se que o livro da sua vida não tem um só protagonista, mas vários.


.: Reflexão :.

Inicialmente, senti-me desanimado e desorientado tendo em conta que :
- nunca tinha feito um podcast na vida ( aquela insegurança habitual);
- nunca tinha trabalhado com o Windows Movie Maker;
- nunca gostei de falar sobre mim.

No que se refere aos pontos positivos do desenvolvimento desta actividade:

-> Obtenção de conhecimentos e experiência sobre o Windows Movie Maker.
-> Promoção da procura de informação.
-> Promoção da criatividade.
-> Criação de condições para uma reflexão sobre o trajecto percorrido ao longo da vida. (ponto pessoal).

No que se refere aos pontos negativos do desenvolvimento desta actividade.

-> Dificuldade em desenvolver um podcast de 1 minuto (dificuldade não superada).
-> Impossibilidade de integrar mais momentos sobre o tema, devido ao ponto acima indicado.

.: Guião :.

E) Leitura Temática "A escolaridade e a exclusão social"

O grupo escolheu o capítulo " A escolaridade e a exclusão social" de Thomas Popkewitz do livro "Educação e poder. Abordagens críticas e pós-estruturais".

Neste capítulo, o autor explora as qualidades de esperança (no cosmopolita inconclusivo como estudante permanente – aluno ideal) e de receio (da criança marginal – não ideal) como aspectos coexistentes da educação e das reformas educativas dos EUA que têm como objectivo conquistar uma sociedade mais justa e equitativa, através da implementação nas escolas de modelos curriculares para todos os alunos, ou seja, o objectivo é criar programas de educação igual para todos para conseguir uma sociedade mais inclusiva e verdadeiramente democrática. Contudo, para o autor, as políticas educativas de inclusão eidenciam pistas subtis de exclusão, daí o seu trabalho não passar por questionar o compromisso de procurar uma sociedade mais igualitária, mas passar por problematizar a relação entre a inclusão e a exclusão sociais.

Para o autor, “não há opção a não ser fazer escolhas sobre as inclusões ou exclusões no ensino. “ Esta ideia está bem presente nas reformas dos Estados Unidos que se baseiam em modelos curriculares padronizados. Os modelos curriculares pretendem uma sociedade equitativa e para tal, procedem à fabricação do aluno modelo. O objectivo ao apresentar programas iguais para todos é assegurar que haja um tratamento equitativo, independentemente das origens. Assim todos podem aprender, independentemente da sua origem étnica, cultural, etc, porque o programa é igual para todos e, por isso, o insucesso escolar é explicado pelo desempenho individual dos alunos.

A selecção dos conteúdos do currículo a ser transmitidos serve o interesse de uma determinada cultura, o objectivo é a homogeneização. O aluno modelo é aquele que está integrado à “Sociedade do Conhecimento”, voltado para o estudo permanente e para a resolução de problemas abstractos e flexíveis. Para homogeneizar e quando se fala em aluno-padrão, “alude-se também a um outro tipa de criança, à criança excluída, marginal. A criança marginal, ao contrário, representa as camadas das populações consideradas fora da normalidade, sendo necessário serem recuperados. Essa criança é marcada por um saber prático (que se adquire no dia-a-dia) e é um saber desvalorizado nos currículos padronizados e isto evidencia a forte hierarquização do conhecimento académico.

Em jeito de opinião pessoal, concluímos assim que a escola não é transparente e verdadeiramente democrática pois de facto não reconhece a diferença no sentido de a respeitar, mas no sentido de a tentar curar como se fosse uma doença. Segundo estas reformas e políticas, os alunos marginais precisam de ser recuperados, estão doentes e precisam de uma cura. Ao impor um currículo monocultural, padronizado, a escola exclui de várias maneiras: começa por excluir as qualidades e os saberes dessas crianças marginais pois são saberes e qualidades desvalorizadas, periféricas, para ser um aluno ideal, existem outras capacidades, qualidades, competências. Depois temos o insucesso e abandonos escolares, já que há alunos que não possuem o habitus adequado e o capital cultural para conseguir descodificar os códigos da escola. Assim, a escola que se pretende democrática é de facto segregadora, pois quem não consegue ter êxito escolar não consegue aceder ao conhecimento socialmente válido (legitimado pelo currículo monocultural), verificando-se a perpetuação das desigualdades.

Referência Bibliográfica:

POPKEWITZ, Thomas S.(2008). A escolaridade e a exclusão social. In João M.Paraskeva (org.). Educação e Poder. Abordagens críticas e pós-estruturais. Mangualde: Edições Pedago, pp. 109-133.

Fontes:

BARROSO, João. Fatores organizacionais da exclusão escolar: a inclusão exclusiva. In: RODRIGUES, David (org.). Perspectivas sobre a inclusão: da educação à sociedade. Porto: Editora Porto, 2003. (leitura por Luís Eira).

Stephen R. Stoer; "Jornal a Página da Educação", ano 7, nº65, Fevereiro 1998, p.16. (leitura por Carina Machado).